Texto de Joana Varon, fundadora e diretora executiva da Coding Rights, com a colaboração de Erly Guedes. Publicado originalmente em 4 de maio de 2019.
Como o uso de reconhecimento facial poderá mudar sua vida? Durante o último carnaval, enquanto estávamos pulando atrás dos blocos em Copacabana, a polícia carioca resolveu fazer um experimento de vigilância em massa: 28 câmeras com software de reconhecimento facial monitoram e enviaram imagens, em alta resolução, dos nossos rostos para o Centro Integrado de Comando e Controle, onde eram associadas a bancos de dados da Polícia Civil e do Detran.
No dia 03 de abril, esse e outros exemplos de uso indiscriminado desta tecnologia “para segurança pública” foram debatidos durante audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados.
Nós da Coding Rights, com apoio da Coalizão Direitos na Rede, fomos convidadas para compor uma das mesas. Entre empresas vendedoras dessas tecnologias e como única mulher palestrante entre duas mesas de painéis da audiência, representamos alguns alertas sobre ineficácia e riscos à privacidade e outros direitos humanos, bem como sobre a necessidade de regulação dessas tecnologias.
Nesse post, trazemos alguns pontos apresentados na audiência pública.
Confira o post completo no Medium da Coding Rights aqui. O vídeo da audiência pode ser visto aqui.